Integridade

1. Qualidade de íntegro; inteireza.

2. Retidão, imparcialidade.

Examinemos se existe vantagem em dar um tiro no próprio pé.

A raridade com que este tijolo às vezes se apresenta não faz dele algo misterioso ou impossível. Todos sabem o que é e, portanto, desnecessário se faz falar muito sobre ele. Integridade é a qualidade do que é inteiro e, se não você não possui integridade, obviamente não está completo.

Para alguns, é simplesmente inconcebível agir de forma diferente. Veja o que Confúcio compartilha em seus Analectos: “Não entendo como pode ser aceitável um homem que é desleal com suas palavras. Se falta um prego na canga de uma grande carruagem, como pode se esperar que o carro vá em frente?”.

A falta de integridade é, antes de qualquer coisa – e como disse Jack Canfield em Os Princípios do Sucesso – uma quebra de compromisso com você mesmo. As consequências são piores do que você pode imaginar, pois afetam o seu inconsciente, já mencionado anteriormente.

Funciona mais ou menos assim. Se você constantemente quebra acordos com os outros, com o tempo seus mecanismos de automatização (que servem para você economizar esforço) começam a rotulá-lo como uma pessoa não confiável. Não seria surpresa se eu disser que você não percebe isso acontecendo, seria? Trabalho do inconsciente…

Então, quando se apresenta um desafio à sua frente, algo, por exemplo, que poderia lhe impulsionar em direção a mais liberdade, em direção à Única Condição, você julga que não será capaz de enfrentá-lo, mesmo não sabendo exatamente a razão.

Mas a razão é esta: sem saber, ao faltar com a integridade, você se treina para não confiar em si mesmo.

Passam, então, a ser dois – no mínimo – os motivos pelos quais você desejará manter sua integridade: o respeito aos outros e a inteligente atitude de não atrapalhar seus próprios planos.

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