Responsabilidade

1. Qualidade ou condição de responsável.

Responsável:

1. Que responde pelos próprios atos ou pelos de outrem.

Para alguns, este item será um puxão de orelha. Para outros, a celebração de tão importante comportamento.

Em seu livro Os princípios do Sucesso, Jack Canfield apresenta dezenas de recomendações. A primeira, de cara, já é a sacudida de que muita gente precisa: “Seja 100% responsável por sua vida.”.

Canfield está correto. Não há outro jeito.

É importante bem definir uma questão aqui. Gostaria que você tivesse a ideia de escape, ou fuga, como o conceito oposto ao de responsabilidade, pois a palavra mais óbvia – irresponsabilidade – poderia levar, por exemplo, à ideia de um jovem inconsequente que dirige seu automóvel ou gasta o seu dinheiro de forma imprudente, não sendo essa imagem que desejamos. A ideia aqui concebida como oposta à responsabilidade é a de uma pessoa que evita se comprometer com as coisas, que nega o seu suposto dever perante determinada situação.

Obs.: Semelhante à subcategorização que aplicamos ao conceito de otimismo, você pode querer usar o termo responsabilidade quando relacionado ao passado (aquilo que você já fez) e chamar de compromisso quando se referir ao futuro (aquilo com o que você se comprometeu). Novamente, apesar da tênue diferença, a essência é a mesma.

A atitude de assumir a responsabilidade por seus atos permitirá que os outros possam conferir credibilidade a você, ao contrário do que acontece com aqueles que vivem a reclamar dos problemas cujas soluções estão sob seu próprio domínio.

Certamente, você já conheceu uma pessoa que não estava satisfeita com sua forma física. Como acontece com qualquer objetivo que se vislumbre, a pessoa sempre tem as clássicas duas opções: fazer alguma coisa a respeito ou não fazer nada.

Em geral, os que não fazem nada complementam o desastre reclamando da situação para os outros, como se fosse culpa de alguém. É aí que a credibilidade e o respeito são drenados, porque a reclamação faz as pessoas pensarem coisas como “É… quer emagrecer, mas não fecha a boca… não faz exercício… fica o dia inteiro na frente da televisão…”.

O mesmo se aplica em relação às finanças. Quantas pessoas não reclamam da própria condição – muitas vezes invejando levemente os mais abastados – mas, quando pergunto se elas gostariam que eu as ajudasse a melhorar o estado geral das coisas, não manifestam sequer interesse em saber quais são minhas ideias.

Disso podemos concluir que este tijolo também assume a seguinte divisão: responsabilidade pelo que se faz e pelo que não se faz.

E uma coisa eu garanto: responde-se por ambas.

Próximo Tijolo: Paciência.

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