Final

1. Que está no fim, que encerra.

2. Desfecho.

Depois do início vem o quê? O fim. É isso mesmo. O que está no meio pouco importa.

O termo fim facilmente se confunde com propósito. A própria definição deste traz consigo aquele (propósito: fim a que se visa).

Aqui, porém, chamaremos a atenção para a característica temporal de qualquer final: ele é a última coisa que acontece em uma sequência; é o desfecho, a “assinatura”.

A maioria das pessoas – você talvez seja uma delas – não gosta de uma coisa que a indústria do cinema às vezes nos oferece: filmes sem final. Você vai assistindo, envolvendo-se com a história e desejando saber o que estará reservado para o fim. De repente, o filme simplesmente termina. Se não é tão interessante o encerramento quanto vinha sendo o desenvolvimento, haverá quebra de expectativa, o que produzirá frustração e decepção.

Pensando no valor de suas atitudes – ainda que você não seja um produtor cinematográfico – se sua interação com alguém se dará ao longo de um tempo específico (uma hora, uma semana, um mês), pense com atenção no que encerrará esta experiência. Essa talvez seja a marca que você deixará – e você não deseja que sua marca seja ruim.

Já reparou o quão desconfortável é ouvir uma piada e não saber se ela terminou ou não? “Já devo rir?” – você se pergunta. Situação delicada causada por quem não dá a devida importância ao final.

Importante: pesquisas sobre a memória mostram que os primeiros e os últimos itens de uma extensa lista são sempre os mais lembrados porque nossa mente tende a prestar mais atenção a esses dois momentos. Não é à toa que o tijolo anterior foi o início e este é o final.

Aliada ao que dissemos ao longo destes dois tijolos, essa última informação nos autoriza a pensar que não possui importância significativa o que você faz durante um processo qualquer; se o seu início for ótimo e o seu final for magnífico, o que realmente importa já está pronto.

Próximo Tijolo: Atalho.

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