Utilidade

1. Qualidade de útil; serventia.

2. Capacidade de satisfazer necessidades ou desejos humanos.

Este conceito é muito simples e muito óbvio. A utilidade está relacionada ao valor. Se algo possui algum valor, possui alguma utilidade.

Tenha sempre em mente que o valor de algo não é, necessariamente, quanto você consegue obter em dinheiro pela sua venda. Aliás, a noção de utilidade está menos relacionada ao dinheiro e mais à função. Basta pensar no tamanho da utilidade de um único clip de papel ou de um único guardanapo quando você realmente precisa deles.

O conceito de valor, então, pode ser dividido em dois grandes grupos: valor de uso e valor de venda.

Em ambos os casos, há utilidade, uma direta (valor de uso) e outra indireta (valor de venda). No primeiro, seu objetivo é a coisa em si, enquanto no segundo, o objetivo é o dinheiro e a coisa funciona apenas como um meio de alcançá-lo.

Uma importantíssima característica da utilidade é a sua inconstância. A utilidade pode variar de acordo com a pessoa, com a situação e, principalmente, com o tempo; basta recordarmos a máquina de escrever e o telégrafo para concluir que a utilidade de hoje pode ser a inutilidade de amanhã.

Obs.: Procure se lembrar deste último parágrafo quando formos falar de permanência.

E por que isso é tão importante?

Porque todos aqueles que alcançaram a Única Condição possuem uma coisa em comum: a excelente percepção de utilidade. Eles observam algo de que as pessoas precisam e procuram prover isso a elas, pois todo o sucesso advém da capacidade de fornecer algo útil às pessoas. Veja novamente a segunda definição de utilidade: capacidade de satisfazer necessidades ou desejos humanos.

Não é à toa que Einstein recomendou: “Procure ser um homem de valor em vez de um homem de sucesso. O restante chegará naturalmente.”.

Não é à toa também que, lá em A Única Condição, dissemos e repetimos: a liberdade vem com a geração de valor.

Quanto de valor você está gerando?

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