Saúde (p. 5)

Ambiente

Esse é rápido.

Verifique se o ambiente onde você se encontra contribui para a manutenção da sua saúde. Não precisa ser apenas o ambiente de trabalho. O local onde faz sua refeição, sua cama, a ergonomia proporcionada pela sua cadeira, a iluminação que pode prejudicar seus olhos (tanto a mais quanto a menos) o mouse do seu computador que vive agarrando e deixando seu braço com tendinite…

Pode não parecer, mas as variáveis do ambiente afetam a sua saúde. O mouse agarrando pode não parecer tão grave quanto, por exemplo, o colesterol alto. Mas se o movimento do seu braço ficar comprometido por uma inflamação crônica e você tiver que operar de síndrome do túnel do carpo, talvez isso venha a ser mais grave que o colesterol. Sim, porque este último você consegue baixar – e até rapidamente – com mudança de alimentação e exercícios (e força de vontade), enquanto que uma complicação cirúrgica pode lançar seus efeitos por toda a vida.

Por isso, preste atenção ao ambiente. E não economize na hora de proporcionar boas condições para você interagir com o mundo. É o tipo de gasto hoje que evita um gasto maior amanhã.

Estresse

Se você considerar as fontes externas de estresse, este nada mais é do que um subitem do item anterior: ambiente. E, por uma questão de humanidade, nem vou exemplificar, pois imagino que você já as possua em quantidade suficiente e saiba muito bem o que são fontes geradoras de estresse.

Não se esqueça, porém, de que o estresse pode ser interno, ou seja, desencadeado por você mesmo. Existem alguns comportamentos que geram estresse. Sentir ciúmes, por exemplo. Compromete a saúde através do impacto no sono, nos nervos, no coração. Cobrar excessivos resultados de si próprio também é uma postura que causa estresse. O mesmo ocorre com a ansiedade.

Essa rápida reflexão sobre o estresse serviu para salientar a importância de você se observar para identificar padrões de comportamento que podem estar, aos poucos, minando a sua saúde sem você perceber. Costumamos sempre identificar as fontes de estresse como externas (como você deve ter feito, mentalmente, ao ler o primeiro parágrafo). Assim, fica muito fácil de culpar e difícil de resolver. Reconhecer as causas internas de estresse dá mais trabalho. Mas, pelo menos, as chances de reduzi-las estão mais à mão.

Independente da origem, se pensarmos friamente, muitas – eu não disse todas – das causas de estresse podem ser aniquiladas. Um dia, conversaremos mais sobre este importante tema que é a felicidade. Debateremos, inclusive, um modelo muito interessante.

Por hora, apenas pense que muitas – novamente, eu não disse todas – das causas de estresse são frutos de escolhas que fazemos. E as escolhas que fazemos são feitas por nós. Aí já está uma pista de como é possível alterar a quantidade de estresse em nossas vidas, coroada, quase que poeticamente, por essa citação de Gibran: escolhemos nossas alegrias e nossos sofrimentos bem antes de os vivenciarmos.

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