Conhecimento (p. 1)
CONHECIMENTO
Imagino com que alívio você deve receber a notícia de que este é o último texto onde insistirei em repetir o trecho inicial…
Repetição 1: Oferecer meios para você ampliar a sua liberdade – esse é o supremo objetivo do Amplitudo.
Repetição 2 (adaptada): A forma como o Conhecimento está conectado a esse supremo objetivo é a seguinte: conhecimento deficiente pode restringir sua liberdade.
Repetição 3: Ativos são bens que você possui resultantes de esforços passados e dos quais futuros benefícios podem ser obtidos.
Em nosso amigo dicionário encontramos as seguintes definições para conhecimento:
1. Ato ou efeito de conhecer
2. Noção, ideia.
3. Prática da vida, experiência.
4. Informação, notícia.
5. Instrução, saber.
6. Discernimento, critério
7. Consciência de si mesmo.
Perceba que cada uma das definições complementa as demais de forma natural, talvez porque a ideia de conhecimento em si seja também bastante natural para todos nós.
Mas, então, por que é tão importante analisarmos esse item? Por que ele é uma das pontas da Estrela? Você pode até mesmo questionar a importância desse ativo, principalmente se já conheceu pessoas de destacado intelecto e vasta cultura que, apesar disso, viviam mal financeiramente ou possuíam qualquer outra dificuldade na vida. Eu conheço algumas assim.
Mas vejamos… Será mesmo que essas pessoas realmente possuem conhecimento? Qual a amplitude (palavrinha bonita essa) de conhecimento demonstrada por uma pessoa que sabe muitíssimo de História Geral, por exemplo, mas está sempre ofuscando a presença de todos os outros com seu discurso excessivo?
E que amplitude de conhecimento tem uma pessoa que compreende facilmente as complexas equações da física avançada, mas não é previdente no uso do dinheiro, cujas contas são bem mais simples?
Temos aqui uma questão crucial. A demonstração de conhecimento específico em uma ou outra área não pressupõe, necessariamente, a posse de um conhecimento equilibrado em diversos setores, um conhecimento geral, abrangente e que, portanto, nos permite alcançar melhores condições de vida sob todos os aspectos.
Você já está há muitas páginas lendo sobre a importância do equilíbrio. Aqui fica ainda mais nítido: o problema daqueles que, apesar do conhecimento que possuem, não desfrutam de uma boa vida, não está relacionado ao que possuem, mas ao que não possuem. E o que algumas das sumidades intelectuais não possuem é, exatamente, conhecimento. Só que em outras áreas. E de forma equilibrada.
Estranha constatação, não é?
Mas é verdade. Daqui a pouco falaremos um pouco mais sobre isso. Por hora, vamos voltar à pergunta: por que o conhecimento é tão importante?
De todas as pontas da Estrela, esse é o que mais fortemente está relacionado à ideia de progresso. Pensando assim, podemos dizer que o conhecimento só deveria ser pouco importante para aqueles que não anseiam progredir, melhorar, evoluir. E, curiosamente, até existem pessoas assim.
Mas você não.
Você não é assim, ou não teria chegado até aqui. Você está entre os curiosos, os incansáveis, que estão sempre em busca do aprimoramento pois sentem que, por alguma razão, é o que deve ser feito. Bem, falávamos do progresso, e a forma como o conhecimento está ligado a ele é elementar. Vejamos.
Imagine-se na época das cavernas, quando viu a facilidade com que rolava morro abaixo um tronco de árvore após você ter ceifado os seus galhos. Bem, você acaba de inventar a roda.
Sua vida passa a ser muito mais feliz, porque, a partir de agora, você consegue carregar coisas mais pesadas – um elefantão para a janta, por exemplo – com o auxílio das suas rodas. Daí para chegarmos a um Mustang conversível é só esperar alguns milhares de anos.
Um dia, visto que não há outro jeito, você morre. Como era um solitário homem das cavernas e seu perfil no Facebook fora apagado por engano, você não fazia contato com mais ninguém. Ninguém sabia da sua descoberta e, portanto, se morreu o homem, morreu também a roda.
Quanto tempo seria necessário até que alguém descobrisse a mesma coisa novamente? E se as outras árvores estivessem em locais planos? E se as próximas árvores tivessem seus troncos cortados em pedaços antes de serem arrancados os galhos?
Sem rolamento, sem descobrimento.
Então, talvez séculos depois, se outro lobo solitário descobrisse o mesmo que você e, da mesma forma, não compartilhasse sua descoberta… Estaca zero de novo.
Falando em árvores… Será que você se lembra da questão filosófica mencionada lá atrás, no tijolo oportunidade? A questão era se uma árvore que cai em uma floresta faz ou não faz barulho se não houver ninguém lá para ouvir.
Poderíamos pensar da mesma forma aqui. Esse tipo de conhecimento, adquirido, mas não eternizado, poderia mesmo ser chamado de conhecimento?
Obs.: A pergunta foi apenas retórica e provocativa. Se quisermos nos perder nessa discussão certamente alcançaremos exatamente esse objetivo: perder-nos. Voltemos, portanto, ao exemplo.
Após ter inventado a roda através da árvore rolante, você a utilizou durante a vida toda. Melhor ainda, descobriu que se usasse mais que duas rodas – três ou, preferencialmente, quatro – a carga transportada parava de pé sem auxílio de ninguém. O esforço era menor ainda.
Agora, pense comigo. Faz algum sentido, após ter descoberto a facilidade e a estabilidade do conjunto de quatro rodas, você continuar arrastando elefantes de várias toneladas pelo rabo?
Não, não faz sentido. E é exatamente esse tipo de contribuição que o conhecimento lhe dá. Quando você alcança um determinado nível de conhecimento, passa a entender e realizar as coisas de uma forma diferente – melhor, supostamente – e, então, não volta mais ao jeito antigo. Em adição, você se utiliza daquela nova descoberta para lhe auxiliar na próxima.
Não há dúvida de que estamos diante de um ciclo de crescimento, já comentado anteriormente. E o tal do Efeito Mateus (lembra?), com sua vantagem cumulativa progressiva, é a própria essência do exemplo acima.
Resumamos assim: o conhecimento é importante porque permite a avaliação do que deu certo no passado, no sentido de repeti-lo, bem como o que deu errado, no sentido de evitá-lo.
Usar as rodas deu certo – menos esforço – então repete.
Puxar pelo rabo deu errado – hérnia – então evita.
Simples, né?
Simples e da maior importância. Arrisco dizer que a (falta de) felicidade das pessoas seria totalmente transformada se elas se ativessem somente a este princípio essencial. Mas esse, definitivamente, é papo para outra oportunidade no futuro.
O que nos faz respirar aliviados é que os conhecimentos, em geral, são compartilhados e podem ser usados pelas gerações seguintes. O conhecimento é, de fato, acumulado e costuma ser armazenado em locais específicos, como bibliotecas, universidades, servidores na internet etc.
Essa disponibilização do conhecimento nos permite a constatação de uma das mais singelas e estáveis características da natureza: o fluxo.
Observe que, em qualquer situação natural, ocorre o que já citamos em Os Tijolos, no item realidade: o fluxo natural é sempre de onde há mais para onde há menos, como já dizia Havien ao príncipe Kedder. Quando ocorre o contrário, você certamente consegue identificar uma situação artificial que, se deixada sozinha, tende a se reverter naturalmente.
Por isso é não só comum como esperado que as pessoas busquem o conhecimento em universidades, cursos, palestras, livros, aulas etc. Esta esperta estratégia já foi denunciada, entre outros, por Isaac Newton: “apoiar-se nos ombros dos gigantes”.
– Definitivamente eu concordo com a importância do conhecimento, Álvaro, mesmo antes de você dizer tudo isso…
Muito bom. Passemos, então, a outras deliberações.
Ocorre, entre muitas pessoas, um engano constante, que é a confusão entre inteligência e conhecimento. Para desfazermos essa incorreção, consideremos conhecimento como bagagem – quantidade de informações disponíveis – enquanto inteligência é a maneira de lidar com todo esse conteúdo.
Conhecimento: informação.
Inteligência: processamento.
Tomemos, por exemplo, um gênio matemático que consegue fazer, de cabeça, cálculos bastante complexos. Não podemos dizer que, por causa disso, ele demonstra ter conhecimento. Aliás, se observarmos o filme Rain Man, com Tom Cruise e Dustin Hoffman, perceberemos que o gênio em questão (Hoffman) nem sequer tem noção de como consegue fazer aquilo. Não foi um processo aprendido, não foi conhecimento adquirido. Certamente, porém, não há como negar que se trata de uma inteligência, e muito especial.
Não podemos deixar de admitir que a inteligência, apesar de poder ser desenvolvida de alguma maneira, é apenas a capacidade de lidar com as informações.
Ela é importantíssima, sem dúvida. Mas e se não houver informações? Acredito que pode doer um pouco agora, mas, sim, há pessoas mais inteligentes que outras. Negar esse fato é optar por viver em ilusão, pois seria tão absurdo quanto negar que umas pessoas são mais bonitas que outras, ou mais habilidosas etc.
Obs.: Sugiro que você procure alguma explicação que o satisfaça quanto à razão dessas diferenças, pois aqui não é lugar para eu expor minha opinião sobre o assunto. Fica para uma posterior conversa particular.
É certo que algumas questões da inteligência podem estar relacionadas até mesmo à alimentação, pois precisamos de diversos nutrientes – como os tão negligenciados minerais – para estabelecer as muitas reações químicas necessárias ao nosso raciocínio. E ainda há diversos outros fatores que podem influenciá-la.
Mas – agora vem o consolo – independente da quantidade de inteligência disponível a uma pessoa, ela sempre pode buscar conhecimento. E, acredite, por causa de uma coisa muito útil chamada analogia, a obtenção de mais conhecimento é um dos meios pelos quais sua inteligência pode ser ampliada.
Obs.: Aqui tem que estar muito clara a diferença entre um conceito e outro (inteligência e conhecimento) ou não entenderemos nada.
E chegou a hora de falar de analogia. Você já parou para pensar qual o mecanismo que nos possibilita aprender qualquer coisa? Como é que o cérebro consegue passar a saber o que antes não sabia?
Não pense você que eu fiquei lelé de vez. Estou falando sério. Esse mecanismo é misterioso o suficiente para não o dominarmos totalmente. Mas há alguns modelos que buscam explicar como o processo funciona.
O modelo que mais faz sentido, ao menos para mim, é o da analogia. Analogia nada mais é que comparação. Seu cérebro compara e aprende.
– Álvaro, ele compara com o quê, se ainda não aprendeu?
Então, essa é a magia. Ele compara algo novo com algo já conhecido. Quando reconhece a semelhança, agrupa a ideia velha com a nova e produz uma significação para essa ideia nova. A partir desse momento, quando a situação recentemente aprendida ocorrer novamente, ele não precisará recorrer à comparação, pois aquela situação específica já possuirá em si mesma um “rótulo” que a identifica.
Como tenho dúvidas até se eu mesmo entendi o parágrafo acima, vamos a um exemplo.
Um bebê olha uma tentadora tomada. Sua mamãe diz que, se ele colocar seu microdedo ali, sentirá algo chamado dor. Enquanto a mãe esteve explicando, o bebê, que não nasceu sabendo aquele idioma, ouviu algo mais ou menos assim: “vlkgeiuoihedoh oihdoiho dehdhdiehdih ppp dgjfg gtr hidugid oidshhtuod hodjcvdfiho DOR”.
Como o bebê ainda é muito jovem, não tem experiência em tomadas. Movido pela sua incessante busca por conhecimento (futuro amplituder), ele se dirige vagarosa e sorrateiramente em direção ao que lhe parece apenas uma carinha na parede e lá encosta seu microdedo.
Obs.: É muita maldade ficar descrevendo os micro-olhos macroarregalados do infante ao passar pela sua primeira experiência de choque elétrico, de forma que pularemos essa parte.
Passam-se três dias. Bebê na cozinha, travessa quente de bolo. Bebê estica a micromão em direção ao bolo. Mamãe adverte, em sua linguagem estranha: “mndhougod oihdoguyfs oohd iu iydgoudgiu dpih DOR.”
Uma leve sensação de familiaridade parece surgir no bebê, mas, como ainda é muito tênue, rapidamente se dissipa. Microdedo na travessa: queimadura. Conforme situações semelhantes ocorram, o bebê ficará plenamente convicto que aquela parte do “DOR” nos resmungos estranhos da mamãe está definitivamente ligado a algo muito desconfortável, que pode se apresentar sob as mais variadas formas, desde uma carinha na parede da sala até um quadradão marrom com cheiro bom na cozinha.
Sim, doeu, mas aprendeu. A próxima vez que surgir a palavra “DOR” nas recomendações da mamãe, o pequeno vai pensar melhor. E, no futuro (agora vem o mais importante), quando for adulto e tiver seu próprio filho diante de uma serra elétrica em funcionamento, dirá que a serra elétrica está relacionada à DOR mesmo sem nunca ter se machucado em uma serra elétrica.
Essa é a maravilha que a analogia nos proporciona: ela nos poupa sofrimento desnecessário e nos faculta o entendimento até mesmo daquilo que ainda não experimentamos.
Como é importante esse conceito, não é? Se minha esposa concordasse, poderíamos um dia batizar uma criança de analogia…
– Álvaro, tem um lapso aqui. A história da analogia é linda, mas seu argumento era de que o conhecimento pode ampliar a inteligência.
Sim, fechemos a questão em um parágrafo. Ao conhecer mais coisas, e ao perceber como essas diversas novas coisas se relacionam entre si, você fica com mais referências em sua mente. Quando uma situação desafiadora se apresenta solicitando demonstração de inteligência da sua parte, você possui, em seu “banco de dados”, muitas situações com as quais pode comparar aquela. Se há mais recursos (conhecimento) disponíveis, é como se houvesse mais “conselhos de mãe” à sua disposição e, assim, melhor pode ser a decisão tomada (inteligência).
Pegou?
Sem percebermos, isso nos levou à possibilidade de categorizar o conhecimento em dois tipos: o horizontal, que podemos chamar de cultura, e o vertical, podendo ser chamado de especialização. A cultura é abrangente, mas rasa, enquanto que a especialização é restrita, porém profunda. E, normalmente, o conhecimento horizontal serve ao vertical através da oferta de ferramentas para o estabelecimento de comparações, ou seja, analogias – exatamente o que acabamos de falar.
Todo esse papo de criança e adulto me fez lembrar um ponto muito importante a respeito da aquisição de conhecimento.
As crianças não percebem facilmente o valor do estudo. Tanto que, quando deixadas ao léu, em vez de se tornarem eminências intelectuais, tornam-se especialistas em outras atividades. Essas atividades quase sempre estão relacionadas com brincadeiras de criança, como detetive, esconde-esconde, pega-pega, polícia e ladrão. Por isso, depois, se elas se tornarem bandidos, não podemos reclamar. Essa conexão entre as atividades de adulto e as brincadeiras de criança está apoiada nos tijolos treino e afinidade.
Mas não é esse o ponto – foi apenas (mais) uma leve digressão. O ponto é que as crianças têm por objetivo principal a atividade de se divertir, de brincar. E a aquisição de conhecimento é algo que se coloca no caminho entre a criança e seu objetivo, atrapalhando-a. Ora, como tudo o que se coloca em nosso caminho é sempre indesejável, o estudo passa a ser algo indesejável. E as crianças correm dele sempre que podem.
Obs.: Se você pensa que, ao fim do raciocínio, eu virei com uma solução para fazer as crianças gostarem de estudar, esqueça.
Por outro lado, se você analisar o adulto, verá que, quanto aos seus objetivos, ele não possui qualquer diferença em relação à criança, exceto pelo fato de ele não ter para quem pedir: ele precisa comprar.
Percebamos que o interesse da maior parte dos adultos não é diferente do interesse de uma criança: brincar. Basta ver o que fazem as pessoas quando adquirem carros ou roupas novas, bem como a ansiedade em poder usá-los, especialmente na presença de várias testemunhas.
Só que as brincadeiras dos adultos custam dinheiro, como dissemos. Agora, pense comigo.
Você se lembra de uma estratégia citada em A Única Condição que, em uma tradução livre, chamamos de Plano Reverso? Recapitulando brevemente, consiste em tomar um objetivo e imaginar o passo imediatamente anterior à sua conquista; depois, fazer isso repetidamente até chegar ao ponto onde você se encontra neste exato momento. Isso mostrará com mais clareza uma linha que, se for seguida, mais facilmente o conduzirá ao seu objetivo.
Pois bem. Façamos uso dessa ferramenta aqui. Se as suas brincadeiras de adulto custam dinheiro, você precisa ter o dinheiro antes de poder brincar. E para tê-lo, precisa ganhá-lo..
Para ganhar dinheiro de uma forma que só dependa de você e não de heranças, loterias ou trapaças, só há um caminho digno: o trabalho.
Para trabalhar (vai acompanhando o plano reverso), é necessário saber fazer alguma coisa, pois como bom amplituder que você é, já está calvo de saber que a única garantia nesta vida é ser útil.
E para saber fazer alguma coisa… temos que estudar. Mas não é só isso. Mesmo depois que você já sabe fazer alguma coisa, continuar estudando só trará benefícios, seja pelo aperfeiçoamento do que já é bom em você – no caso de estudar o mesmo assunto – seja pelas novas analogias que poderá fazer se o assunto estudado for diferente. Além disso, pesquisas já mostraram que, em geral, os salários de quem possui melhor qualificação educacional (mestrado, pós-graduação etc.) costumam ser superiores.
Em outras palavras, se quando criança esta regra não parece fazer sentido, certamente vale quando adulto: estudar mais significa brincar mais.
Mas, como não é difícil perceber, o que às vezes falta nos adultos é um pouco de paciência, tijolo tão conhecido por nós.
Por exemplo. Eu já tenho um carro que me leva e me traz, mas desejo ardentemente comprar outro, que é muito mais lindão, e que custa mais de cem mil reais. Como não disponho de recursos nem próximos dessa cifra, fico apenas sonhando. Sim, sonhar é bom, mas, enquanto sonhamos, podemos trabalhar para tornar o sonho realidade.
Com os recursos de que disponho – por exemplo, uns trinta mil – consigo fazer três coisas incríveis.
A primeira: aperfeiçoar-me. Com este dinheiro, posso buscar um curso de extensão de muita qualidade, especialmente um que tenha uma etapa no exterior, colocando-me no seleto clube dos pouquíssimos profissionais dentro da minha área com essa qualificação.
A segunda: enganar-me. Posso vender o meu carro de quinze mil e, com os trinta, comprar um de 45 mil, fingindo que tenho um carro lindão de mais de cem mil quando, na verdade, eu tenho uma ilusão. A terceira: enforcar-me. Dar quarenta e cinco mil de entrada no carro de mais de cem mil.
Não vou comentar sobre a terceira opção porque me dá vontade de chorar. Falemos apenas da diferença entre a primeira e a segunda: a paciência.
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